O Universo, do UNO, do UM, a FONTE de TUDO, e do VERSUM, o que se move, gira, modifica, cocria, evolui do Um... O Universo não está em torno ou além do Ser, mas flui pelo Ser... Portanto, a existência não se encontra limitada, desconexa ou separada, mas manifestada a expressão do Um Indivisível, Constante, Expansível...
Mesmo que hajam individualizações, são meramente experiências e projeções, que sob nenhum aspecto são separadas, mas interdependentes, pois, embora cada qual identifique-se até o momento pelo aspecto externo, ou pelo que adquiri e possui, interiormente, são no Um, espelhamentos variados uns dos outros...
O mundo conhecido como centro do universo, protegido pelas malhas da ignorância e da negação, foi regido nestes preceitos egocêntricos, e o resultado global se apresentou de tal maneira incompreensível, que testemunhamos apenas o desequilíbrio de convivência, entre seres de uma única FONTE DE VIDA, a qual partiu do ZERO, do ABSOLUTO, ao ímpeto criativo da CONSCIÊNCIA SUPREMA...
O NASCIMENTO é apenas a CONTINUIDADE eterna desta energia Vital. Em um mundo regido por conceitos dissociados do Um e adeptos da crença na descontinuidade da vida... A RESSURREIÇÃO, é o retorno à consciência de integração, num contínuo e ininterrupto avanço de um único elemento...
Até então, em sua dormência, mesmo que ainda se julgue desperto por sua controvérsia, em não aceitação do que percebe ser injusto, o humano visa corrigir erros e equívocos de um sistema que por si só, já é equivocado, o qual, por mais que se encontrassem soluções concernentes a correções de um tópico, inerente ao sistema idealizado de coisas deste mundo, outras questões surgiriam, passíveis de serem reincidentemente corrigidas, por uma máxima muito simples de compreender-se, aquilo que é imperfeito em sua concepção, não pode alinhar-se à perfeição...
Por mais que se utilizem da aritmética, geometria, cálculos racionais, estatísticas, planejamentos, para fins de otimização do progresso, daquilo que não segue os preceitos da criação, ou seja, destinadas ao TODO, jamais se converterão em resultados permanentes e definitivos, pois baseiam-se numa insaciabilidade de conhecimentos, onde, por mais que se tente dimensionar métricas, estéticas, fórmulas, condicionamentos, adequações, será de buscas por resultados que sempre estarão no infinito, tal qual os números o são... Números são charadas indecifráveis de um mundo confinado no tempo, às suas próprias limitações idealizadas... E para que, tal complexidade? A simples e pura conclusão que breve teremos é: "tudo que prossegue divergente do UM, perece antes de retornar ao ZERO"...
PERFEIÇÃO, não precisa ser o oposto da imperfeição... Poderíamos simplesmente nomeá-la: AMOR, o qual, não se restringe a uma família, um cônjuge, um filho, uma propriedade, uma cidade, um país ou uma etnia... Tudo isso reduz o Amor à parcialidade e condicionalidade e, por conseguinte, limita-o a polaridade e divisão, alimentando a competitividade pelo efêmero, sendo que energeticamente representa a única VERDADE, que por sua vez, não há de se restringir como opositora da inverdade, numa variação da ilusão em limitações de tempo, espaço, nascimento, vida e morte, mas substituindo-a pela palavra NATUREZA, tanto quanto, poderíamos substituir VIRTUDES por FLUÊNCIA, até que sequer palavras sejam necessárias, bem como quaisquer atributos históricos, hierárquicos, sociais, duais, classificatórios, preconcebidos, além do que poderia discernir-se simplesmente, no silêncio do coração de cada manifesto, dotado da primogenitura do Criador, na mais pura expressão do PAI, da MÃE e do ESPÍRITO em eterna expansão...
Vivemos agora nos últimos momentos que antecedem o retorno... O retorno ao reconhecimento, de que não há resultados a serem atingidos, senão o reencontro no UM, que não carece de resultados, sequer de encontrar sentidos ou respostas para o que se apresenta em desequilíbrio e oponente em polaridades, pois tais percepções não advêm, senão de meros personagens de um jogo, ou de um teatro de marionetes com cabeça, tronco e membros, maltratados e corrompidos pelos medos, sem conhecimento da própria ESSÊNCIA... Estes são aprisionamentos naquilo que inexiste ao AMOR...
A natureza da criação aponta-nos esta lição de retorno... Nada é simétrico na natureza, porque não precisa sê-lo, pois o que germina, desenvolve-se a partir da harmonia com a manifestação anterior... A ARTE, em sua mais profunda e alinhada criação no UM, é a única expressão humana, que intenciona identificar essa harmonização... Observai os átomos, moléculas, as pedras, as montanhas, as vegetações, os animais, os organismos unicelulares até os pluricelulares, cujas células reproduzem-se em perfeita sincronia e semelhança consigo mesmas... Expanda a visão aos planetas, aos sistemas solares, as estrelas, as galáxias, todos dotados das codificações e configurações do DNA DIVINO da FONTE DE TUDO QUE É...
O todo existente, tanto acolhe para as experiências, quanto libera à Nova Criação... Sinta toda essa grandeza no centro de teu SER, e compreenderás novamente por fim, que o UNIVERSO se move em Ti, ao qual não há como separar-te, pois, se deixares teu corpo, apenas devolverás o mesmo ao ambiente pelo qual evoluístes, e recebereis a graça por tal evolução, no reencontrar-te em plenitude na reunificação, à tudo que julgava-te em separação e sobretudo, por seres Luz por onde passastes, em tua saga de autoconhecimento e mestria de tua natureza eterna... Assim ÉS da FONTE, o grande AMOR MANIFESTO... Sempre...
Eu saúdo a Fonte em Ti... Faça-se a Luz, pela Luz que és...
(Escrito por Fred Cury)
Nenhum comentário:
Postar um comentário